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Mostrando postagens de setembro, 2011

Filipe Catto - Ao Vivo - "Saga"

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Andei depressa para não rever meus passos Por uma noite tão fugaz que eu nem senti Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora Só me restam devaneios do que um dia eu vivi Se eu soubesse que o amor é coisa aguda Que tão brutal percorre início, meio e fim Destrincha a alma, corta fundo na espinha Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir Enquanto andava, maldizendo a poesia Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu E nessa Saga venho com pedras e brasa Venho com força, mas sem nunca me esquecer Que era fácil se perder por entre sonhos E deixar o coração sangrando até enlouquecer E era de gozo, uma mentira, uma bobagem Senti meu peito, atingido, se inflamar E fui gostando do sabor daquela coisa Viciando em cada verso que o amor veio trovar Mas, de repente, uma farpa meio intrusa Veio cegar minha emoção de suspirar Se eu soubesse que o amor é coisa assim Não pegava, não bebia...

A intensidade dos sentimentos

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       Sinceridade pode nos prejudicar. Mas mentir também não é o caminho. É preciso crescer, assumir os erros. Aceitar os defeitos e trabalhar para melhorá-los. Vamos sofrer por amor?             Sim, é bom! E não justificar o fim de um relacionamento em nós mesmos. Como se fôssemos fracassados. Não! Vamos aproveitar a intensidade dos sentimentos e sentir, sentir e sentir-se mais do outro do que de sim mesmo!        Fim de semana, já aprendi a lição:        Juízo!        Ah, eu que via problema em tudo e não dava soluções a eles.        Que bom que podemos recomeçar, ver a vida como uma brincadeira, não como um objeto de estudo científico. Chega de tanta seriedade!        Fim de semana, não mentir para si mesmo. Vamos sofrer por mais um amor neste sábado? Mas quem é? Até lá saberemos. Ser sincero conosco nos dá a possibil...

Sem lenço, sem sentimentos

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Eu estava ali, Sentado no meio fio da calçada Era fim de tarde, as luzes dos postes começavam a acender E minha esperança a se apagar. O que foi? Nenhum telefonema, uma mensagem, um sinal de fumaça. Não foi, Eu fui e fiz do tempo meu inimigo por causa da espera. Eu fui e ainda sou A lágrima sombria que escorre sem emoções Um ser que não pensa, muito menos sente. Sou a parte que não pertence a sua totalidade, Usado, pedaço a pedaço. Depois deixado os cacos estraçalhados na rua. Eu estava ali, Sentado no meio fio da calçada Sem lenço, sem sentimentos Só não choro, pois não amo. Não é assim que sou aos teus olhos? Alguém que não conhece o amor. E eu vou permanecer ali Remoendo sentimentos porque sei que os tenho, sim ! Vou ficar inventando respostas, Tentando não brigar com você Ficarei embaixo da árvore Recolhendo os cacos do meu coração Espalhados pela calçada.  Adamo Antonioni 

Sorria para a vida

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Faça-me sorrir hoje, Salve meu dia das melancolias da vida Olhe-me como uma pessoa, um ser que sente. Conte-me uma piada, situação inusitada. Enfim, salve meu dia! Resgate meu humor Apresente-me novamente o amor Tire-me desse calabouço De desilusões que me corroem os ossos. Só me faça sorrir, gargalhar, Olhar aos céus, contorcer Escorrer uma lágrima, não mais de dor, Mas de bom humor. Como já dizia Oscar Wide: “A vida é muito importante para ser levada a sério.” Faça-me sorrir só por hoje... Adamo Antonioni