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Sou o oposto de mim

Desejo o indesejável, quero o malquisto, sonho com o impossível Vai entender... Percorro nuvens, cavalgo em terras desconhecidas, nado em lágrimas Sou assim... Todo ao contrário. Uma noite qualquer de quarta-feira, havia Novena na Perpétuo Socorro Eu pedi socorro porque as baixas temperaturas falaram mais alto Silenciei meus gritos no fundo de uma dor sombria Era noite fria em uma alma vazia disposta a se completar. O que tenho de errado? Por que sou tão o oposto de mim? Tolo, crédulo demais nas peripécias salivares das mandíbulas envenenadas De quem transfigura a luz no momento em que você está na escuridão Mas quando abrir os olhos nota-se que a luz não é luz: são trevas. Perceba: enquanto continuar fazendo os outros de idiota, Vão te tratar como tal. É a Lei da ação e reação. É sempre assim... Busco o inatingível, almejo o inesperado, rodeio meus cantos quadrados Vai entender... Rastejo nas alturas, vou do céu ao inferno em segundos, planto il...

O peixe e o anzol

Num sábado chuvoso de outono você apareceu em casa Entre uma conversa e outra, na minha distração veio e me beijou Mágico... Saímos. Comemos um lanche, tudo muito especial. Palavras bonitas, paixões, sorrisos, diversões.  E assim, nossa parceria se estendeu até domingo. Acabou... Então você sumiu da minha vida Não o vejo mais on line, queria saber se o tornozelo já está melhor Queria saber como tem passado sua família, Por onde andas? Com quem andas? Enfim, o fim... Qual será o meu problema? Pergunto-me.... Nenhum, respondem meus amigos mais próximos... Enfim, o fim... Foi apenas um final de semana, Eu, um peixe inexperiente fisgado pelo teu anzol malicioso Eu, que sempre busquei ser coerente e agir com meus princípios Entregue as tortuosidades de tua maldade... Enfim, o fim... E ponto. Bobo eu, por ceder ao teu discurso sedutor.                             ...

Inseticida para a hipocrisia

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Um jogo de palavras para “jogo de luz” Pode um romance com música eletrônica? Ainda vigora uma Idade Média anacrônica. Dela, se escondem na noite, dois corpos nus. Sente-se bem definido, no tato, de cada músculo. Uma soma de forças, no abraço. Gosto de sal suor Os dois vivem do amor taxado de mal maior. Mas apesar das trevas, avista-se um crepúsculo. Eles levam as cicatrizes do mundo de promíscuos Embora vivam de um sentimento transcendente Para a sociedade, o inferno é como precedente Mesmo sem conhecer os corações, os fazem iníquos. Quem disse que os romances têm trilha sonora? Quem determinou as formas possíveis de se amar? Ninguém ensina os tipos de ímpar e os tipos de par. As regras deste jogo simplesmente jogaram fora. Enquanto, em torno do tema,  inflamam-se as brigas Os dois seguem se amando pelos becos, longe de esquina Ri como velhos amigos, apesar de carregarem uma sina Só porque na terra dos besouros nasceram formigas. 

Blog de cara nova

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Como era antes: