A decadência da castidade no mundo contemporâneo (parte 2)

Publico a segunda parte do meu artigo, sobre a visão que os conservadores possuem com relação ao tema: sexo, camisinha e castidade. 


Hoje em dia há uma defesa grande para o sexo livre, sem compromisso. O Governo dá ao povo uma formação sexual baseada na distribuição de pílulas e preservativos. Com isso, aumenta a permissividade e a banalização. Se esse programa de saúde funcionasse, o Brasil não praticaria quatro milhões de abortos por ano.  Um estudo feito entre homens brasileiros, mexicanos e americanos constatou que metade deles estavam infectados com o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês). Cabe perguntar, onde estava a camisinha?

Ao visitar o Brasil em 1997 e reunir os jovens no Maracanã, o saudoso Papa João Paulo II disse que nosso país tem milhões de crianças órfãs de pais vivos por causa da vulgarização do ato sexual. Por isso a Igreja tem toda razão de estar preocupada com o sexo livre que corrompe um dos maiores tesouros do Cristianismo: a Família. O preservativo favorece traições que comprometem a estabilidade do lar, estimula a promiscuidade entre jovens e dificulta a construção de um amor verdadeiro.

A Universidade de Harvard constatou em seus estudos que um programa baseado no preservativo não diminui a AIDS. Na Uganda, por exemplo, há 15 anos mais de 20 % da população estava contaminada, enquanto que em 2002 o índice caiu para 6 % em virtude de uma política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência. E não na distribuição em massa de camisinhas.

Outro país que também fez o caminho inverso foi a Inglaterra. Numa matéria publicada no jornal da Folha de São Paulo em 12 de outubro de 2000, relata que o governo assinou um plano de incentivo aos jovens viverem a abstinência sexual, uma vez que outras medidas como preservativos e anticoncepcionais não funcionaram. Até então, a terra da Rainha era o país com maior número de gravidez na adolescência no mundo todo.

A castidade nos conduz para algo maior que reflete a plenitude do ser humano: o amor. Para prová-lo, o caminho é a castidade, porque os corpos precisam estar separados a fim de unir as almas. Confesso que a Igreja não tem sido vigilante, como já afirmou o Papa Bento XVI. Mas também sei que há muitos homens e mulheres que deram suas vidas lutando por esse ideal. Já afirmava Santo Agostinho: se eles conseguiram, por que não eu?  
Sim, jovens, nós podemos mais! 




Adamo Antonioni

Comentários

  1. Adamo
    Primeiramente quero te parabenizar por tal crítica, embasada em fatos históricos e em estatísticas tão fundamentadas que apresentam a decadência que a sociedade pós-moderna faz questão de defender: a indiferença em relação aos valores morais e principalmente a forma que a sexualidade e afetividade são tratadas, tanto pela mídia quanto pelo governo o que se reflete diretamente no pensamento de parte da população, resultando numa RIDICULARIZAÇÃO DOS VALORES TRADICIONAIS principalmente os pregados pela Igreja, o que passam a serem entendidos como um mal que deve ser eliminado a qualquer custo. Mas é bom saber que ainda existem pessoas que defendem de forma coerente e racional esses conceitos tão fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade menos egocentrista e mais séria diante de questões tão fundamentais.
    (TIAGO)

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