Entre a razão e a emoção: o amor que a filosofia não explica


Negar-me-ei a cada conflito
Que meus paradoxos causam
Em minhas contradições

Eu fui, fiquei
Devia ir e ouvir o devir
Tal qual Heráclito, senti a vida em seus movimentos
E tudo flui, num fluxo de ir sem saber para onde se vai
Mas vai...
Numa eterna alternância dos contrários

Entre nós, algo perpassa nos pensamentos que nos cercam
Eu tento mexer-me e tu me paralisas.


Afinal, quem és tu?
Aquilo que é e não pode não-ser,
Pois o que não se é, simplesmente nada é
És um constante marasmo, parado ao meu lado, perplexo
Viciante, alucinógeno das imutabilidades
 “Caminho totalmente impensável” de Parmênides

Afirmarei meus erros
Na tentativa de aceitar
Os desacertos das decisões equivocadas.

E tu compilas a filosofia
Arranca-me as respostas mais escabrosas
Cospe-me verdades que não tenho como argumentar


Assim, da escola pré-socrática
Avaliamos a razão idiossincrática, debatendo nossas emoções
E cingimos em ambos os corpos a metafísica do amor
Que nos oferece toda a Patrística, mais tarde!

Depois dormimos como os pensadores modernos
Amamo-nos feito loucos à procura da luz da Verdade
Um amor Übermensch Nietzscheano, acima do Bem e do Mal
Enfim, encontramos alguma razão em toda essa loucura.



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