Alm’ar
Que o mar releve a dor
Que o mar leve o não-amar
Que o mar lave, de leve, todo desamor...
Olhei àquela imensidão e me perdi
Dentro de mim. 
O barulho das ondas ressoavam em minh’alma oca
Inundava-me as marés que saiam pela minha boca
A voz rouca gritava mais forte, mas ninguém me ouvia. 
Alma vazia...
_________________ como este risco, estava louca. 
Um risco de morte a alma corria ao mergulhar no mar. 
Que o mar releve a dor
Que o mar leve o não-amar
Que o mar lave, de leve, todo desamor...
Dizem que o mar é traiçoeiro, 
Me falaram tanto mal do mar
Elas machucam como um animal traiçoeiro que rasteja.
Veja: eu corri insanamente, de braços abertos, pela areia
                                           Ondas protegem-me
de quem me odeia
Encontrei no
mar o sentido da minha existência.  
Mergulhei sem
medo!
Sou do mar,
sou do amor
O mar em mim,
em fim o amar!
Já não dava
pé, fui com fé, até o fundo!
Sou do mar,
não sou do mundo!
Deixei-me
levar pelas ondas que me consomem
Elas não são
tão traiçoeiras quanto os homens. 
Adeus! 
Alma e mar
Unidos a se
amarem: 
Alm’ar. 
Que o mar releve a dor
Que o mar leve o não-amar

 
 
 
que poema gostoso de se ler e de se ver e, mais, dizendo:
ResponderExcluir"Mergulhei sem medo!Sou do mar, sou do amorO mar em mim, em fim o amar!Já não dava pé, fui com fé, até o fundo!Sou do mar, não sou do mundo!Deixei-me levar pelas ondas que me consomemElas não são tão traiçoeiras quanto os homens".
O mar tem cheiro de lua, gosto de lágrima, fúria de amor...Se está calmo...Então traz ventos de sonhos.
ResponderExcluirAmo o mar. A praia fica para os banhistas.
Lindo poema.
Bjs
O mar e uma ponte liquida, amniótica.
ResponderExcluirBelo poema e bem diagramado.
Adorei